top of page

A importância de ser gentil consigo mesmo: Refletindo sobre a autocompaixão

  • Foto do escritor: Psi Leticia Venturi
    Psi Leticia Venturi
  • 7 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de mar.

Imagem de um coração

Vivemos em um mundo movido pela autocrítica e pela busca incessante pela perfeição. Desde cedo, somos incentivados(as) a nos esforçar sempre mais, a evitar falhas e a corresponder às expectativas – sejam elas impostas por nós mesmos(as) ou pelos outros. Mas, no meio dessa pressão constante, esquecemos de algo essencial: a importância da autocompaixão.


Ser compassivo consigo mesmo(a) não significa se acomodar ou deixar de evoluir. Pelo contrário, envolve tratar a nós mesmos(as) com a mesma gentileza e compreensão que oferecemos às pessoas que amamos. É reconhecer que somos humanos, falíveis e imperfeitos, e que tudo isso faz parte da jornada. Em vez de nos punirmos por nossos erros ou momentos de fraqueza, podemos aprender a acolhê-los como oportunidades de crescimento.


A autocompaixão também nos ajuda a lidar melhor com os desafios da vida. Quando nos tratamos com dureza, qualquer tropeço pode parecer um fracasso definitivo. Mas quando nos apoiamos internamente, criamos um espaço mais seguro para experimentar, aprender e tentar de novo. Esse olhar mais gentil nos permite enxergar nossas dificuldades sem desespero e nos fortalece para seguir em frente, sem carregar o peso excessivo da culpa ou da vergonha.


Ao praticarmos a autocompaixão, cultivamos um amor próprio mais genuíno e equilibrado. Isso não significa ignorar responsabilidades ou se esquivar de mudanças, mas sim caminhar para o crescimento sem precisar da autocrítica destrutiva como combustível. Construímos um relacionamento mais saudável com nós mesmos(as), onde erros são parte do processo e não provas de nossa insuficiência.


No fim das contas, todos enfrentamos dificuldades, cometemos erros e lidamos com incertezas. Permita-se ser imperfeito(a). E claro, se desenvolver a autocompaixão parece um desafio, a terapia pode ser um espaço acolhedor para explorar essa dificuldade, ressignificar a autocrítica e construir um olhar mais gentil sobre si mesmo. Cuidar de si também é um ato de coragem.




 
 
bottom of page